Segurança contra incêndio: conhece os erros que contribuíram para a tragédia da Boate Kiss e como proteger o seu patrimônio

O incêndio que ocorreu na Boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul e que deixou 242 vítimas fatais e mais de 600 pessoas feridas, acaba de completar uma década. O incidente é o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo e a quinta maior tragédia da história do Brasil. 

O caso ficou marcado principalmente devido aos inúmeros erros básicos em relação à prevenção e combate a incêndio cometidos pela boate que contribuíram para a catástrofe. “Houve uma série de irregularidades, ações e omissões que elevaram o número de vítimas naquela noite. O que assusta é que muitas empresas e comércios continuam a negligenciar a implantação e manutenção dos sistemas de combate a incêndio, colocando tanto as pessoas como o patrimônio em risco”, explicou o especialista em segurança Francisco Gaeta, diretor da Santiferr

Entre os principais erros cometidos pela boate, estão:

1. Falha no extintor de incêndio: assim que as chamas iniciadas por um artefato pirotécnico começaram a se espalhar, o vocalista da banda que se apresentava no dia e os seguranças tentaram utilizar o extintor de incêndio que estava localizado ao lado do palco para apagar o fogo, mas o equipamento não estava funcionando, e o laudo da perícia confirmou que o extintor estava inoperante. 

2. Sinalizações inadequadas: em depoimento, os sobreviventes da tragédia informaram que não havia luzes de emergências e nem placas que sinalizavam a saída. Foram encontrados vestígios de apenas duas placas de sinalização pela perícia, mas os profissionais não puderam confirmar se o equipamento estava ou não funcionando. 

3. ter apenas uma porta de saída: outro problema identificado pelos peritos foi a ausência de mais uma porta de saída no local. Como a boate estava com o dobro da capacidade de pessoas permitidas, apenas uma porta não foi suficiente para possibilitar a rápida saída das pessoas. 

4. Obstáculos na saída: os peritos concluíram que havia muitos obstáculos na saída da boate, como gradis, e as rotas de fuga tinham mais de 10 metros de comprimento. Os policiais chegaram a usar a palavra “labirinto” para descrever o interior do local. 

“É essencial que escritórios, centros de distribuição, indústrias e empresas no geral tenham um sistema de detecção e alarme de incêndio. Também é de vital importância a manutenção periódica desses equipamentos. As soluções podem ser digitais, convencionais ou endereçáveis, para que os sinais sejam enviados para locais específicos. Na Santiferr, por exemplo, utilizamos painéis inteligentes, detecção endereçável, evacuação por voz, sinalização áudio visual, entre outros recursos de seguridade, tudo para manter as vidas e o patrimônio protegido”, finalizou Francisco
A Santiferr é uma empresa que atua há 18 anos no mercado realizando projetos de segurança. Para conhecer mais sobre a Santiferr e suas soluções, acesse: www.santiferr.com.br.

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