O papel da segurança física na segurança cibernética

O Brasil é o 2º país da América Latina com mais ataques cibernéticos em 2022. Apenas no primeiro semestre deste ano foram mais de 31,5 bilhões de tentativas de ciberataques, 94% a mais do que o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Fortinet.

À medida que a transformação digital avança e as empresas se tornam mais conectadas, é necessário pensar cada vez mais na segurança cibernética de forma integrada com a segurança física. Isso porque se uma delas estiver vulnerável, pode colocar em risco toda a operação.

Criminosos podem aproveitar uma brecha na segurança perimetral para obter acesso à instalação e roubar dados importantes da empresa, como informações sobre clientes ou dados restritos sobre o negócio.

E o contrário também pode acontecer, um hacker pode invadir as câmeras de uma instalação sem proteção cibernética e acessar imagens privadas, coletando dados sigilosos, como quais os funcionários que têm acesso a uma determinada área restrita, por exemplo.

Por isso é tão importante que a segurança física e cibernética estejam integradas. Uma impede invasões perimetrais, de pessoas não autorizadas e de vandalismo, e a outra mantém todos os dados seguros em caso de uma invasão remota.

“A segurança física protege a cibersegurança limitando o acesso aos espaços onde os dados são armazenados, por isso ela precisa ser equipada com videomonitoramento ativo e preventivo, alarmes e controladoras de acesso, como biometria, cartões de proximidade, reconhecimento facial e senhas”, explicou Andre Ferreira, diretor da Santiferr, empresa que atua há 15 anos no mercado realizando projetos de segurança.

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